Vivemos na era dos “influencers” e não temos ciência do perigo que nossos filhos estão correndo, porque nem sequer sabemos quem são os “influencers” da vida deles.
E muito pior… Nós, que deveríamos ser esses “influencers”, não o somos. Delegamos esse papel tão importante a meros desconhecidos, que não tem os mesmos valores e princípios que “gostaríamos” que nossos filhos tivessem.
Quer saber o quanto você influencia seus filhos? Avalie quanto tempo você passa com eles. Mas, não é qualquer tempo. É tempo de qualidade. Tempo de olho no olho, tempo de atenção, tempo de diálogo, tempo de escutar com atenção, de orientar, de transmitir valores e princípios, de transmitir a fé.
É preciso presença…
Não adianta nada estarem o dia inteiro juntos fisicamente e cada um no seu celular, no seu computador, no seu mundinho com seus próprios “influencers”.
Padre Álvaro Negromonte em seu livro, O que fazer de seu filho (de 1955), já nos orientava sobre os planos da Pedagogia Totalitária para doutrinar os nossos filhos: “é preciso afastar os filhos da influência dos pais, quebrando os laços domésticos e anulando o amor materno, elementos que podem perturbar o domínio absoluto do Estado”.
Porque você acha que existe tanto incentivo para que nossos filhos fiquem integralmente na escola? Porque existe tanto incentivo midiático para que nossos filhos tenham milhões de atividades e fiquem o maior tempo possível distante do convívio familiar?
Conhecimento técnico não basta.
E é “tão lindo” ver nossos filhos adquirindo conhecimentos técnicos, que são importantes, mas não podem substituir a educação do caráter, da vontade e do ser humano como um todo.
As preocupações econômicas e técnicas não podem estar acima das preocupações com a formação do homem.
Queridos, já passou da hora de recuperarmos as rédeas da educação dos nossos filhos, haja vista o crescimento estrondoso de problemas de personalidade, emocionais e de caráter que temos visto nos últimos anos. Basta “dar um google” para constatar esse crescimento.
Segundo o boletim epidemiológico nº 33 do Ministério da Saúde (vide gráfico abaixo), de 2011 para 2019, houve um aumento de 103% de morte por suicído entre 5 a 14 anos e de 75% na faixa etária de 15 a 19 anos.
E você ainda tem dúvidas de que nossos filhos estão sendo influenciados pelas pessoas erradas?
A mudança depende de nós.
Só nós, pais e mães, podemos dar um basta nisso. É hora de retomar as rédeas da educação dos nossos filhos. Não é amanhã, é agora.
E o primeiro passo é rever as nossas prioridades, a nossa agenda e dedicar mais tempo de qualidade aos nossos pequenos.
Aqui neste post 5 passos essenciais para ter filhos emocionalmente saudáveis, eu dou algumas dicas de como começar a ajudar seus filhos a desenvolver saúde emocional. Vale a pena conferir.
Aproveite para compartilhar esse post com o máximo de Mamães possível, assim formamos uma grande corrente do bem pela educação dos nossos filhos.
Vamos juntos diminuir essas estatísticas?
